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Clube Caixeiral terá restaurante e boate em 2020

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Após 21 meses da queda de parte da estrutura do teto do Clube Caixeiral, no centro de Santa Maria, o clube centenário está mais próximo de voltar à atividade. Por mais de cinco meses, dois empresários da cidade - um com larga experiência na vida noturna (e que hoje trabalha no ramo gastronômico) e, outro, da construção civil - estarão à frente do que será o novo endereço para quem quer um local para as tradicionais festas universitárias - a exemplo do que se tinha no DCE. Lembrando que, em 8 de janeiro de 2013, a Vigilância Sanitária Municipal fechou a boate do DCE após fiscalização.  

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Agora, a ideia é que o Caixeiral volte, ainda em 2020, a receber o público universitário e jovem que ficou órfão de um espaço central e com preços acessíveis para quem quer sair na noite da cidade. O primeiro passo, a partir de agora, é realizar a reforma do telhado. O que deve ter um custo estimado de, ao menos, R$ 300 mil. 

Porém, há mais a ser feito, explica o presidente do Clube Caixeiral, Lauri Pötter. Ainda haverá necessidade de ser realizada a reforma do salão principal e também de parte da estrutura do restaurante (com a troca do forro). Com a queda do telhado, o palco e parte do salão, que ficam no 2º andar, terão de ser consertados. Trabalhos que ainda terão de contemplar toda a troca do piso, que hoje é de parquê, e ainda o sistema de som e as partes elétrica e hidráulica, lista Pötter. As reformas devem durar seis meses e o objetivo é que, após isso, o Caixeiral reabra.

APROVAÇÃO
A diretoria do clube aprovou, no mês passado, a concessão de uso por um período de 20 anos por parte dos empresários. Com isso, a meta é que, durante o dia, o restaurante volte a funcionar. E à noite, a partir de sexta-feira e no fim de semana, o clube tenha festas universitárias e também para outros públicos. Ficou assegurado à direção do clube a reserva do local para datas festivas (aniversário do Caixeiral, posse da direção e bailes). Aos sócios será dado desconto para quem for ao restaurante.   

Porém, pelo fato de o Caixeiral estar na chamada zona 2 (centro histórico) e integrar a lista dos 135 prédios tombados, toda e qualquer intervenção precisa ser observada. Primeiro, o Instituto do Planejamento realiza uma análise prévia do que está sendo pensado a ser feito no clube. E, depois, o Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural dá a avaliação final. Ou seja, o que pode o que não. Em agosto de 2018, o Iplan emitiu um parecer técnico de autorização para a troca de toda a estrutura da cobertura do telhado. 


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